segunda-feira

dos fracos não reza a história (1)

Padre António Vieira (1608 - 1697)

Escritor, pregador

O padre António Vieira nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1608. Filho primogénito do casal Cristóvão Vieira Ravasco e Maria Azevedo, veio para Salvador com sua família em 1614, onde pôde frequentar as aulas do Colégio da Bahia no Terreiro de Jesus. Nesta ocasião de seus estudos de Gramática e Humanidades quando rezava diante da imagem de Nossa Senhora das Maravilhas, na Sé Primacial, se deu o famoso “estalo”.
Começou seu Noviciado no ano de 1623, fez seus primeiros votos em 1625 e ordenado sacerdote em 1643. Sua vocação jesuítica ficou marcada pela sua capacidade na oratória e na escrita em prosa que ele usava como meio de doutrinar e interferir nos cursos dos acontecimentos sociopolíticos.
Um dos mais famosos padres jesuítas do século XVII, padre António Vieira legou a cultura brasileira mais 700 cartas e 200 sermões impressos entre 1679 e 1696, dentre outras obras. Esta parte da vida literária de padre António Vieira constitui uma singular contribuição para o mundo sacro luso-brasileiro e suas temáticas estão compreendidas nas causas enfrentadas por ele: a luta contra os holandeses na Bahia, a defesa dos cristãos-novos, a protecção e a cristianização dos índios e dos negros africanos.


António Vieira foi respeitado diplomata na corte portuguesa – pregador e conselheiro real, embaixador pela Europa (1641-1661); missionário no Maranhão, Pará e Amazónia (1652-1661); enfrentou processo na inquisição portuguesa. Os últimos anos que passou na Bahia se dedicou a sistematizar seus sermões, vindo a falecer em 18 de Julho de 1697.





Um dos seus famosos Sermões pode ser lido e copiado aqui

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"A virtude é como o segredo: oculto, conserva-se; manifesto, perde-se."
(S, IV, p.78. P. António Vieira)