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e tu? és dependente?

terça-feira
Amizade com "A" grande
Sem mais delongas, vamos ver
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domingo
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Amor à primeira...música
Continuei a visitar as diversas secções temáticas e a música mantinha-se agradável. Fui à zona dos CD's e tentei descobrir a intérprete, mas não consegui transpor a barreira de ouvintes colados às estantes a remexer nas caixas. Fui novamente à secção das novidades despedir-me dos livros que há bocado me tinham piscado o olho e abordei um colaborador da loja. Sem hesitar perguntei-lhe quem cantava. O rapaz, educado, perguntou-me: é muito bonito, não é? É Leslie Feist.
Uff! Amor à primeira vista, aliás, primeira música. Registei no rascunho do telemóvel e sai da Almedina com uma nova amizade. Cheguei a casa e fui ao Google, "São Google" e pesquisei algo sobre Leslie Feist.
É canadiana e a sua discografia iniciou-se em 1999, com Monarch (Lay Your Jewelled Head Down), continuou em 2004 com Let it Die, seguindo-se Open Season em 2006 e mais recentemente, no ano passado, editou The Reminder.
A wikipédia ajuda com mais informações aqui
quinta-feira
terça-feira
António Lobo Antunes escolhe Biblioteca de clássicos
Queres ter uma biblioteca de clássicos?
Não é uma biblioteca qualquer. É uma colecção de livros de bolso escolhidos por António Lobo Antunes . A Morte de Ivan Ilitch de Tolstoi e Sapho de Daudet são as duas primeiras opções do autor de O meu nome é Legião. Com a chancela Booklet, a editora é a Dom Quixote.
A colecção Biblioteca de Autor contará com 50 clássicos. Os próximos livros a publicar serão Ilusões Perdidas, de Honoré de Balzac, A Consciência de Zeno, de Ítalo Svevo, A Letra Encarnada, de Nathaniel Hawthorne, Billy Budd, de Herman Mitchell, e O Coração das Trevas, de Joseph Conrad.
Todos os livros contam com um prefácio curto de António Lobo Antunes.
Sobre A Morte de Ivan Ilitch, este escritor escreve:
«Tudo o que somos se acha em poucas páginas, escrito de uma forma magistral. Li-as, maravilhado, umas vinte ou trinta vezes, continuarei a lê-las, maravilhado, até ao fim dos meus dias. Maravilhado, exaltado, comovido, a perguntar-me como é que ele conseguiu. E conseguiu. Reparem no que Tolstoi faz com as palavras e como nos retrata, de corpo inteiro, no mais íntimo de nós mesmos.»
«…uma obra extraordinária, de uma imensa felicidade de expressão. E isto, para além de muito trabalho, exige um talento e uma capacidade de entender os mecanismos da alma que só um artista de eleição é capaz.»
Esta é uma excelente oportunidade para montar uma biblioteca de clássicos, com capas bonitas e com preços razoáveis, a rondar os 7 euros.
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quem te avisa...
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segunda-feira
domingo
Quero ser primeiro homem e depois escritor

José Luís Peixoto, 33 anos, escritor.
"Sou um rapaz da aldeia. Nasci numa terra, perto de Ponte de Sôr, onde ser escritor não fazia parte da realidade de um adolescente. Tal como não se podia dizer que se queria ser realizador de cinema. Isso é muito urbano.
(...)
Sou muito desorganizado. Deixo-me encantar facilmente pelas coisas, pelas ideias. Escrever domina a minha existência. Quando escrevo sou obsessivo. Não consigo planear. Não gosto de fazer pausas. Sou capaz de estar longas horas a escrever. Quando não estou a escrever estou a pensar nisso. O que também me traz alguns dissabores. Isolo-me do mundo, das pessoas. Sobra-me pouco tempo para os outros.
(...)
Troco um poema por um beijo. Nem que seja um poema extraordinário. A vida é mais importante que a escrita. Quero ser primeiro homem e depois escritor.
(...)
Adoro estar com os meus filhos, tenho uma relação muito física com eles. Acredito muito nas relações de afecto. É fundamental dizer às pessoas que amamos, que gostamos delas.
Mas nem sempre é fácil."
Bibliografia:
Morreste-me (ficção, 2000)
Nenhum Olhar (romance, 2000 - Prémio Literário José Saramago, 2001)
A Criança em Ruínas (poesia, 2001)
Uma Casa na Escuridão (romance, 2002)
A Casa, a Escuridão (poesia, 2002)
Antídoto (ficção, 2003)
Cemitério de Pianos (romance, 2006)
Hoje não (ficção, 2007)
Os seus romances encontram-se traduzidos em 12 idiomas.
Um pouco de Cemitério de Pianos, pelo próprio autor aqui
quarta-feira
águas límpidas
terça-feira
não ouças...Vê! (2)
Nos anos 80, quando a Alemanha ainda era dividida pelo Muro de Berlim, o bem-sucedido dramaturgo Georg Dreyman (Sebastian Koch) e sua companheira, a famosa atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), vivem em meio à elite intelectual da Alemanha Oriental. Quando o Ministro da Cultura (Thomas Thieme) interessa-se pela atriz, o agente do serviço secreto Wiesler (Ulrich Mühe) recebe a missão de observar o casal, passando a achar suas vidas e personalidades cada vez mais fascinantes.
Veja o trailer
segunda-feira
dos fracos não reza a história (1)
Começou seu Noviciado no ano de 1623, fez seus primeiros votos em 1625 e ordenado sacerdote em 1643. Sua vocação jesuítica ficou marcada pela sua capacidade na oratória e na escrita em prosa que ele usava como meio de doutrinar e interferir nos cursos dos acontecimentos sociopolíticos.
Um dos mais famosos padres jesuítas do século XVII, padre António Vieira legou a cultura brasileira mais 700 cartas e 200 sermões impressos entre 1679 e 1696, dentre outras obras. Esta parte da vida literária de padre António Vieira constitui uma singular contribuição para o mundo sacro luso-brasileiro e suas temáticas estão compreendidas nas causas enfrentadas por ele: a luta contra os holandeses na Bahia, a defesa dos cristãos-novos, a protecção e a cristianização dos índios e dos negros africanos.

domingo
não ouças...Vê! (1)
sábado
não fales...Lê!

pode ser útil ler esta entrevista (com º) a Luiz Pacheco à extinta revista Kapa, publicada pelo O Funcionário Cansado
sexta-feira
"salve-se quem puder"
praia de mira, janeiro de dois mil e oito (foto/paulo silveira dias)
pensando bem...
(S, IV, p.78. P. António Vieira)
